Com o efeito, de tinta e sonhos, que é feita minha voz...

domingo, 28 de outubro de 2012

Vai!

Siga um caminho de sonhos e lutas,
e quando olhares pra trás, verás o quanto mudou.
Saberás assim, o quanto ainda podes mudar.
Vive, vela-te, eleva-te, e leva contigo só o que há de bom.
Medra, molda e muda pra melhor.
Deixa tuas pegadas no chão,
para que teus seguintes possam te seguir e te achar
Faça a diferença e se faça diferenciar
Vai, aprende e ensina a voar.

domingo, 14 de outubro de 2012

Quero ser um pouco mais criança!



Havia um tempo em que tudo era tão lindo,
eu tinha mais que muito mais que muito mais que muitos amigos.
Naquele tempo era tão simples ser feliz,
só precisava de umas tampinhas de garrafas e uns pedaços de giz
ou de dois lápis ou canetas para lutarem entre se.
Eu tinha todos os poderes dos heróis,
naquele tempo era tão simples ser feliz
e desses tempos o que ficam são lembranças.
Eu quero mais é ser um pouco mais criança.
Brincar de banhar-se na chuva,
aproveitando a torrente d’água, que escoa ao bueiro,
para fazer corridas com barcos de papel ou folhas miúdas.
Correr por correr ou por ter tocado as campainhas dos vizinhos de rua.
Fazer guerras, de coceguinhas, travesseiro, bolinhas d’água ou de papel.
Procurar e criar criaturas nas nuvens do céu,
girando pra ficar tonto e vez em quando até cair.
Naquele tempo era tão simples ser feliz.
Não me importava em ser  somente mais um
entre os muitos meninos amarelos,
que com tampas de panelas em mãos,
pela casa, pernas pra que te quero.
Eu quero mesmo é ser menino,
Preservando minha perpétua candura mesmo depois de crescido.
Sem maldades ou meias verdades, sem juízo.
Quero de minha infância livrar-se para prende-la comigo
E aprender lá com ela, que é tão simples ser feliz.
Revivendo e vivendo, trazendo sempre em se,
A eterna criança que orbita e habita em mim.
Naíbe Avelino

sábado, 6 de outubro de 2012

Não a apolítica!



Na escolha entre o não certo e o errado, preferir não optar?
Lavar as mãos é desistir do direito de se expressar.
Não cultivemos a irônica hipocrisia de reclamar de um carma
que não tentamos evitar .

Não te encolhas em teus braços
nem feche teus olhos fingindo não ver
a política é, quiçá, onipresente,
e mesmo que tu não acredites nela
ela acredita em você
           
Votemos não por dinheiro, nem por favores,
por favor, votemos e voltemos nossa atenção
à veracidade de cada premissa,
às promessas...
Compridas e não cumpridas.
ocupemos os parlamentos
e não ocultemos a nossa voz.
aplaudindo os justos
e aqueles que nos valem milhões,
mas pouco velam por nós.

pelo bem do povo, da política e da nação...
não demos as costas aos políticos
que, como crianças travessas, necessitam de nossa atenção.
Naíbe Avelino